Pueblos Blancos

 

GUIA DE VIAGEM PARA UM PASSEIO HISTÓRICO E CULTURAL PELAS ALDEIAS BRANCAS DA ANDALUZIA


(Roteiro de 2 Dias)



Pueblos Blancos, aldeias e vilas brancas que se encontram espalhadas na região montanhosa da Andaluzia, em Espanha, cuja característica mais evidente é a cor branca das fachadas das casas, uma forma de combater o calor que se faz sentir durante o Verão, nesta região do país. 

Espanha criou uma rota turística, a Ruta de los Pueblos Blancos que percorre a Serra da Grazalema e a Serrania de Ronda, formada por aldeias e vilas, cuja peculiaridade são as suas casas brancas. Construídas no alto das colinas, que se fortificaram para defender os habitantes dos possíveis ataques dos inimigos e marcavam o limite fronteiriço da Península Ibérica com as cidades muçulmanas. 
Uma rota que combina natureza, com cultura, história, artesanato e gastronomia.

Esta rota é formada por 19 pitorescos municípios: Arcos de la Frontera, Olvera, Setenil de las Bodegas, Grazalema, Zahara de la Sierra, Bornos, Espera, Villamartín, Algodonales, El Gastor, Torre-Alháquime, Alcalá del Valle, Prado del Rey, El Bosque, Ubrique, Benaocaz, Villaluenga del Rosario, Benamahoma y Algar.

Da Ruta de los Pueblos Blancos os mais importantes e mais bonitos e que por essa razão nós visitamos foram: Arcos de La Frontera, Grazalema, Zahara de la Sierra, Setenil de las Bodegas e Ronda que já não pertence às aldeias brancas e que se encontra na Província de Málaga.  

O clima desta região é um clima mediterrânico, com Verões muitos quentes e Invernos frios, chuvosos e com algumas estradas com neve ou gelo.  Grazalema é uma das aldeias com maior intensidade de pluviosidade de Espanha. Como tal, a melhor altura de fazer a Ruta de los Pueblos Blancos é na Primavera ou no Outono, com temperaturas mais amenas e dias mais longos que no Inverno.

Em relação ao alojamento se não for em alturas festivas, ou de férias, não é difícil de encontrar e pode ser marcado em vários motores de busca e comparador de preços de hoteís, ou diretamente nos locais. Desta vez optamos por marcar no hotel e decidimos ficar alojados na cidade de Ronda, no Hotel El Tajo & Spa, a cerca de 600 metros do centro histórico da cidade. Uma excelente escolha, pelo conforto dos quartos, pela simpatia da funcionária e pelo excelente buffet de pequeno almoço.

A gastronomia espanhola é bastante conhecida pelas tapas e paellas mas atenção aos horários dos restaurantes, principalmente nas aldeias. Nós escolhemos um restaurante sugerido pela funcionária do hotel onde ficamos alojados, a Bodega San Francisco. Um restaurante de tapas, frequentado pela população local, com uma excelente relação preço / qualidade, com comida muito bem confecionada e um atendimento espetacular. 

Outra informação importante e que deve ter em conta é descarregar os mapas offline, uma vez que vamos fazer alguns percursos dos nossos caminhos arrufados por serra (Serra de Grazalema) e o sinal GPRS é muito fraco ou quase inexistente. Nós usamos do google maps, mas pode usar outro ao seu gosto.


1º Dia - Albufeira, Arcos de La Frontera, Zahara de la Sierra, Grazalema, Setenil de las Bodegas, Ronda


O nosso caminho arrufado iniciou em Albufeira, num domingo, às 6 horas da manhã. Fomos na sexta feira para Albufeira porque eu tinha um congresso de Cirurgia Cardiotorácica e assim, aproveitamos o combustível e decidimos visitar os conhecidos Pueblos Blancos. 
Para quem nos conhece, sabe que sempre que fazemos um dos nossos passeios levantamo-nos de madrugada para aproveitar o dia ao máximo e levamos sempre connosco, a nossa geleira elétrica para almoçar nos melhores locais que encontramos e desta vez não foi exceção. 

Seguimos pela A22 até Espanha, A49 até Sevilha (cerca de 230 km) e depois AP-4 em direção a Cadiz, evitando o trânsito intenso de camiões nas estradas nacionais. De seguida continue pela A382 até Arcos de la Frontera (116 km). A maioria das autoestradas em Espanha contrariamente a Portugal são gratuitas. 

Arcos de la Frontera
, um município na Província de Cadiz, com aproximadamente 31000 habitantes, que vivem do turismo, agricultura, indústria e pecuária. Uma cidade localizada no topo de uma falésia, com algumas casas construídas à beira do abismo e o Rio Guadalete a correr aos seus pés. 

Em 1962 foi considerada pelas autoridades espanholas Conjunto Histórico-Artístico.

O centro histórico encontra-se numa zona em que o percurso é pedestre (Rota Monumental), apenas os habitantes da localidade podem circular de carro. Uma iniciativa do turismo local de forma a promover o turismo de proximidade e potenciais vendas dos comerciantes locais.

Nesse contexto, estacionamos a nossa viatura e fizemos o percurso a pé até à Basílica de Santa Maria, que apenas visitamos o exterior, porque se pagava. Esta Basílica encontra-se na Praça del Cabildo, onde se encontra o Castelo de Arcos de la Frontera, que não é possível visitar porque é de propriedade privada e a Varanda de Peña Nova, uma espécie de miradouro a quase 100 metros de altura, com vistas de cortar a respiração.

Também é possível visitar a Igreja de São Pedro, com fachada de estilo barroco, mas nós não chegamos a encontrar.

Atravessamos a Puerta de Matrera, uma das principais entradas para a cidade e tiramos uma fotografia para mais tarde recordar, junto do Miradouro Peña Vieja.







Por último paramos o carro junto do Miradouro de los Cabezuelos,  para mim o cartão postal da cidade, com uma vista deslumbrante para a cidade aninhada no sopé de uma imponente montanha, com a imagem do rio a completar o cenário perfeito para um postal.



Terminada a visita à cidade, que não deve demorar mais do que 2 horas, voltamos ao carro e seguimos viagem em direção a Zahara de la Sierra.

Eu li em vários sites e blogues que a estrada entre Grazalema e Zahara de la Sierra é épica, com as suas curvas sinuosas e com vistas de cortar a respiração, mas o Homem quis fazer o contrário e deslocamo-nos primeiro a Zahara de la Sierra.
São cerca de 15 quilómetros que se traduzem em aproximadamente 30 minutos de automóvel. 

A estrada está em excelentes condições, mas apresenta várias curvas. Quase metade do percurso é acompanhado pela imagem do Reservatório Zahara - La Gastor. 

Como tal, se fizer o percurso ao contrário do que nós fizemos, como é sempre a descer, tem uma visão mais avassaladora do reservatório de água. 


Zahara de la Sierra, uma pequena aldeia toda caiada a branco, no município de Cadiz com cerca de 1387 habitantes. 

O interesse desta aldeia é subir ao seu altaneiro Castelo e apreciar a vista, sobre um reservatório de água Zahara -El Gastor e toda a sua envolvência, mas atenção que tem de estacionar a sua viatura num parque de estacionamento, porque é muito difícil estacionar nas estreitas ruelas da aldeia. O parque não é caro e nós pagamos por 2 horas, 60 centimos. 

À semelhança de Arcos de la Frontera, esta é mais uma aldeia em que o acesso ao centro histórico é feito apenas a pé.


Antes de iniciamos a nossa subida até ao Castelo sentamo-nos numa esplanada na Plaza de San Juan para beber um café. Deixando a praça para trás, passando pela Torre do Relógio e a Igreja de Santa Maria de la Mesa, continuamos a nossa caminhada até ao castelo, cerca de 14 km, +/- 20 minutos, dependendo do ritmo de cada um.

Castelo de Zahara de la Sierra
, um castelo nazari, construído no séc XIII, onde só se conservam algumas muralhas e a torre de menagem, que é obrigatório subir e ficar impressionado com as deslumbrantes vistas sobre o Reservatório Zahara - El Gastor e algumas aldeias próximas, como Olvera e Algodonales. 

Um castelo muito bem conservado, com uma recriação no seu interior da época medieval e onde pode visualizar um pequeno vídeo sobre a sua história, permitindo transportar-nos no tempo para épocas anteriores. 
Atenção que a visita ao castelo é paga, 7€ por pessoa. 

Pela sua localização estratégica, com o seu Castelo construído num monte, este pequeno vilarejo foi palco de batalhas entre mouros e cristãos, durante o séc XV.

Cansados, mas saciados com tanta beleza regressamos ao carro e seguimos viagem pela épica estrada que liga Zahara de la Sierra a Grazalema. É verdadeiramente fantástica, com as suas curvas sinuosas e com o reservatório de água a acompanhar a subida do lado esquerdo da estrada. Na nossa opinião deve ser feita de Grazalema para Zahara de la Sierra, as vistas devem ser mais arrebatadoras. 

Fizemos uma curta paragem no Miradouro Puerto de las Palomas, a cerca de 1180 metros de altitude, onde pode contemplar vistas sobre as várias serras. Nós não ficamos impressionados, nem maravilhados. 


Grazalema é considerado um dos pueblos mais bonitos e conservados da Andaluzia. Uma aldeia pequena localizada no Parque Natural de la Sierra da Grazalema, com pouco mais de 2000 habitantes, que vivem da agricultura e turismo. Encontra-se num vale rodeado de imponentes penhascos, que servem de abrigo para várias aves de rapina, são exemplos: águia, abutre, falcão, entre outras.


Mais uma aldeia onde é imperativo estacionar o carro e percorrer as estreitas ruelas a pé, onde o Homem tirou o drone e voou sobre a Igreja de San José, com uma vista generalizada sobre esta pequena e pitoresca aldeia.

Um dos locais de paragem obrigatória é a sua Plaza de España, uma praça muito engraçada, com uma escultura em ferro que retrata a lide do Touro, a Igreja de Nuestra Señora de la Encarnacion ao fundo e em frente da Igreja existe uma praça com muita oferta de restauração e várias esplanadas. Para novembro, existia imenso turismo. 


Foi nesta localidade que decidimos tirar a nossa geleira elétrica e fazer o nosso repasto no Miradouro de los Penascos, com vista para a aldeia. 

Aqui, sente-se o silêncio e fomos surpreendidos com o planar de várias aves de rapina que sobrevoavam aquela zona. 


A nossa próxima paragem foi em Setenil de las Bodegas, uma aldeia peculiar com cerca de 3000 habitantes. É talvez um dos locais mais fascinantes e incríveis da Andaluzia, pela construção das suas casas por baixo de enormes e imponentes rochedos. 

A erosão fluvial das rochas ocorreu de forma a que alguns detritos juntamente com a água do rio Trejo foram cavando um túnel na rocha. Os habitantes aproveitaram esse fenómeno natural, para construírem as suas casas, caiadas a branco entre os vãos das rochas, onde esses mesmos rochedos chegam a ser os tetos de algumas casas e de algumas ruas. As ruas tornaram-se mais escuras e mais frescas, com as suas casas brancas, cravadas nos imponentes rochedos e com varandas cobertas de flores de variadas cores. 

O turismo tornou-se a principal fonte de rendimento da aldeia e alguns hoteís, restaurantes e bodeguitas (casas de tapas),  foram construídos dentro ou debaixo das rochas.


Desengane-se se pensa que a aldeia é toda assim, apenas se pode apreciar este fenómeno natural nas ruas adjacentes ao rio, a calle Cuevas del Sol (fotografia em cima) e que tem praticamente sol o dia todo e na outra margem do rio a calle Cuevas de la Sombra (fotografia em baixo), uma rua interessante que se encontra coberta de uma rocha onde não passa nem um raio de sol, a sensação é que a grande rocha que funciona como telhado sobre quase toda a rua, vai cair sobre as nossas cabeças a qualquer momento. 


O Castelo fica localizado na parte alta da aldeia e foi construído entre o séc XIV e XV e desde 1985 foi considerado Património Histórico Espanhol.

Estacionamos o carro numa estreita ruela que o Homem encontrou e deslocamo-nos a pé para visitar esta peculiar aldeia. Percorremos as duas ruelas onde existe muito turismo local e esplanadas com muita restauração. Nesta zona existiam muitos turistas, talvez por ser domingo e estar um bonito dia de sol. 

No nosso percurso pedestre encontramos uma placa a indicar a Cueva mais alta da Andaluzia.

Ficamos curiosos e fomos visitar a Cueva Alta, que era nada mais nada menos que um museu / estabelecimento localizado na parte mais alta de Setenil e que apresenta uma cueva (gruta) com o teto em pedra e com uma fonte no seu interior.

Ficamos agradavelmente surpreendidos pela profundidade e áreas desafogadas da gruta. Aqui pode encontrar vários produtos regionais, alguns licores e vinhos da região e uma área de restauração.

O Homem fala com toda a gente e teve uma agradável conversa com o Sr Juan, o proprietário de estabelecimento, que lhe contou que cresceu naquela casa, enalteceu as memórias lá vividas e contou que mais tarde transformou a casa de criança num projeto turístico. 


O nosso roteiro pelos Pueblos Blancos termina na magnifica cidade onde foi gravado a série Guerra dos Tronos, a cidade de Ronda, no município de Málaga. 
Ronda situa-se a cerca de 20 quilómetros da aldeia de Setenil de las Bodegas. 


Uma cidade construída no cimo de uma montanha que se encontra num topo de um desfiladeiro calcário onde corre o rio Guadalevin, que separa a cidade nova da cidade velha, através de uma ponte, a Puente Nueva, que atravessa esse desfiladeiro. Esta ponte é o verdadeiro ADN desta cidade. 

Existem inúmeros miradouros para contemplar a grandiosidade e beleza desta ponte de pedra que atravessa o desfiladeiro. 


É imperativo estacionar o carro num parque de estacionamento (que não é barato, mas o mais fácil de encontrar) e percorrer as empedradas ruas da cidade e apreciar estas magníficas vistas, através dos vários miradouros espalhados pela cidade. Para os mais destemidos, podem mesmo descer ao desfiladeiro. 

Não deixe de visitar também a Praça de Touros de Ronda, uma lendária praça fundada no séc XVIII, considerada uma das praças mais emblemáticas da Andaluzia e de toda a Espanha. 
A visita é paga e o Homem foi esperto e levantou o drone e ficamos com uma vista aérea da praça. 

Foi uma excelente ideia e poupamos uns trocos. 

Na parte velha da cidade pode apreciar as muralhas do antigo Castelo, a Igreja de Santa Maria la Mayor, o Palacio de Mondragon, os conceituados Baños Arabes de Ronda, atravessar a Puerta de Almocábar e a Puenta Vieja, passear nos Jardins de Cuenca, entre outros monumentos. 


Foi neste contexto que procuramos um hotel, o Hotel El Tajo e decidimos ficar alojados a 600 metros do centro histórico da cidade. 




Estacionamos a nossa viatura mesmo em frente do hotel, de forma gratuita e percorremos a cidade velha e o seu centro histórico a pé, depois de um agradável jantar, recomendado pela recepcionista do hotel, na Bodega San Francisco




2º Dia - Ronda, Sevilha, Lisboa


Depois de uma noite bem dormida e de um excelente pequeno almoço no hotel, fomos caminhar na parte velha da cidade e atravessamos a Puente Vieja em direção à Igreja de Santa Maria la Mayor, com as muralhas a acompanhar a nossa subida. 

Não deixamos a cidade sem antes fazer um desvio até ao Miradouro La Hoya del Tajo, onde o Homem tirou o drone e levantou voo, fotografando de uma forma artística o desfiladeiro com a cascata de água com pouco caudal a descer a encosta e a Puente Nueva a separar a parte velha da parte nova da cidade de Ronda. 


Deixando uma das mais belas cidades de Espanha para trás, colocamos no GPS a direção para Sevilha e o google como sempre, indicou-nos o caminho mais rápido, o que nos levou durante aproximadamente 4 km numa estrada de terra batida, com alguns buracos e que nos obrigou a atravessar uma pequena regueira, com pouca profundidade, mas com algumas pedras. Eu saí do carro e até tirei uma fotografia ao meu querido carro das Renas, que até já sabe andar dentro de água. 

O resto do percurso até Sevilha foi em boas condições e quase sempre em autoestrada, cerca de 130 km, o que traduz em aproximadamente quase 2 horas de caminho. Chegamos a Sevilha perto da hora de almoço e estacionamos o carro num parque de estacionamento próximo da catedral e da Plaza de Espanha. 

Sevilha, capital da região de Andaluzia, uma cidade marcante pelos seus grandiosos monumentos e pela conhecida dança flamenca, que pode ser apreciada nas ruas da cidade e em vários restaurantes e bodegas. 

O bairro mais típico onde pode encontrar vários estabelecimentos com este tipo de dança, é o Bairro de Triana. 

Nesta parte da cidade de Sevilha pode encontrar o conhecido Mercado de Triana, onde estacionamos o carro num parque de estacionamento coberto e onde escolhemos tapear numa esplanada numa rua pedonal e cheia de turismo. 


Os principais monumentos que destacamos são o Castelo de Alcazar, a Praça de Touros do séc XVIII, a Torre del Oro, uma antiga construção defensiva com uma localização estratégica sobre as margens do rio Guadalquivir. 


Atualmente é o Museu Naval e a entrada para o museu é paga (3€ por pessoa). Nós não visitamos.

Outro ícone da cidade de Sevilha é a sua Catedral do estilo gótico, onde se encontra o túmulo de Cristovão Colombo. Na praça onde se localiza a catedral, encontra-se a Torre de Giralda, outro ícone da cidade,  com cerca de 100 metros de altura e que se pode subir, embora seja paga e onde pode desfrutar de vistas fantásticas sobre a cidade de Sevilha. Pode visitar a catedral, juntamente com a Torre de Giralda sem filas, por 16€ por pessoa, no site getyourguide.com


Sevilha é muito mais do que monumentos, é passear no Parque Maria Luisa, onde pode encontrar a conceituada Plaza de España, uma praça onde existe um canal artificial, de pouca profundidade, com  500 metros de extensão, onde se pode passear de barco, atravessado por várias pontes. 

No centro da praça, existe um grande edifício central com duas torres do estilo barroco com cerca de 70 metros de altura. Ao longo de toda a praça, podemos encontrar 48 bancos decorados com azulejos, que contam diferentes capítulos da história, representando as províncias espanholas. Sobre os 48 bancos existem 48 bustos que representam personagens destacadas da história espanhola.


É sem dúvida um local que surpreende pela sua grandiosidade, beleza e complexidade da arquitetura e onde o Homem levantou voou e tirou uma fotografia artística sobre a praça. 

Com o tempo a passar e a quase 400 quilómetros de casa, estava na altura de nos metermos no carro e partir, por autoestrada em Espanha que é gratuita e por nacionais em Portugal, que assim poupamos algum dinheiro em portagens e as vistas são seguramente melhores do que por autoestrada. 

Atestamos o carro em combustível antes da fronteira com Portugal e entramos pelo Baixo Alentejo, em direção a Serpa, Beja, Torrão, Alcácer do Sal, Águas de Moura, Montijo, Lisboa, São Domingos de Rana. Foi uma viagem agradável a tentar ouvir o jogo do campeonato do mundo 2022 de Portugal - Uruguai, porque em vários locais que passamos havia falha de sinal de rádio, no caso TSF. 

E assim chegamos a casa com mais um caminho arrufado percorrido e mais uma história para contar e mais tarde recordar.




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